Caracol ao Sol um Jardim de Infância na região Beirã, inspirado na Pedagogia Waldorf.
Caracol ao Sol is a Kindergarden in central Portugal, inspired in Waldorf/ Steiner education
As inscrições para o ano lectivo de 2013/2014 estão abertas e o primeiro dia de actividades está marcado para dia 7 de Outubro...mal podemos esperar!!!!
The registrations for the coming school year are open and the first day of activities is going to be the 7th October...we can hardly wait!!!!
https://www.facebook.com/jardimcaracolaosol
Pipoca das Flores
.: FESTAS DE ANIVERSÁRIO, CASAMENTOS, BAPTIZADOS, ATELIERS, INAUGURAÇÕES :.
domingo, 22 de setembro de 2013
quinta-feira, 28 de março de 2013
O Coelho da Páscoa (Conto Russo) - versão brasileira
Era uma vez um pai coelho de
Páscoa e uma mãe coelha de Páscoa que tinham sete filhos. Ao aproximar-se a
época da Páscoa, eles resolveram testar os coelhinhos para ver qual deles era o
verdadeiro “coelho de Páscoa”.
A mãe pegou uma cesta com sete
ovos e pediu para que cada filho escolhesse um para esconder.
O mais velho pegou o ovo dourado
e saiu correndo por campos e montes até chegar ao portão da escola, mas deu
então um salto tão grande e tão apressado que caiu de mau jeito quebrando o
ovo. Esse não era o verdadeiro coelho de Páscoa.
O segundo escolheu o ovo prateado
e pôs-se a caminho. Ao passar pelos campos encontrou a raposa. Esta queria
comer o ovo e pediu-o ao Coelho. Ele não lhe quis dar. A raposa prometeu-lhe
então uma moeda de ouro, conseguindo assim que o coelho a seguisse até sua
toca. Chegando lá, a raposa escondeu o ovo e, com cara feia, mostrou os dentes
como se quisesse comer o assustado coelhinho que saiu correndo o mais que pôde.
Esse também não era o coelho de Páscoa.
O terceiro escolheu o ovo
vermelho e pôs-se a caminho. Ao atravessar o campo encontrou-se com outro
coelho e pensou: “Ainda tenho muito tempo. Vou lutar um pouco com ele”. Os dois
coelhos lutaram e rolaram tanto pelo chão que amassaram o ovo. Também esse não
era o verdadeiro coelho de Páscoa.
O quarto pegou o ovo verde e
pôs-se a caminho. Quando passava pela floresta ouviu o chamado da Pega (1) que,
pousada no galho de uma árvore, gritava: “Cuidado! A raposa vem vindo!”. O
coelho assustado olhou à sua volta procurando um lugar para esconder o ovo.
- “Dá-me o ovo que eu o
esconderei em meu ninho”, disse a Pega. O coelho deu-lhe o ovo mas, percebendo
que não havia raposa alguma quis o ovo de volta. A Pega respondeu maldosamente:
”O ovo está muito bem guardado no meu ninho. Vem buscá-lo se quiseres”. Esse
também não era o verdadeiro coelho de Páscoa.
O próximo escolheu o ovo
cinzento. Quando ia andando pelo caminho chegou a um riacho. Ao passar pela
ponte viu-se espelhado nas águas. Ficou tão encantado com sua própria imagem
que se descuidou do ovo indo este se espatifar numa pedra. Esse também não era
o coelho de Páscoa.
O outro coelhinho escolheu o ovo
de chocolate e pôs-se a caminho. Encontrou-se com o esquilo que lhe pediu para
dar uma lambida no ovo. - “Mas este ovo é para as crianças”, disse o coelho.
O esquilo insistiu tanto que o
coelho deixou que ele desse uma lambida no ovo. O esquilo achou-o tão gostoso
que o coelhinho resolveu dar também uma lambidinha. Lambida vai, lambida vem,
os dois acabaram comendo o ovo. Esse também não era o coelho de Páscoa.
Chegou então a vez do mais jovem.
Ele escolheu o ovo azul. Quando passou pelo campo, veio-lhe ao encontro a
raposa, mas o coelho não entrou na conversa dela e continuou o seu caminho.
Mais adiante encontrou o outro coelhinho que queria lutar com ele, mas ele não
parou. Continuou caminhando até chegar à floresta. Ouviu os gritos da pega -
“Cuidado! A raposa vem vindo!”. O coelho não se deixou enganar e continuou seu
caminho. Chegou então ao riacho e cuidadosamente atravessou a ponte sem olhar
para sua imagem reflectida na água. Encontrou-se mais adiante com o esquilo mas
não lhe permitiu lamber o ovo, pois este era para as crianças.
Chegou assim até o portão da
escola. Deu um salto nem curto nem longo demais, chegando ao outro lado sem
danificar o ovo. Procurou um esconderijo adequado no jardim da escola onde
guardou cuidadosamente o ovo. Esse era o verdadeiro “Coelho de Páscoa”!
(1) Ave que vive na Europa e que
leva objectos cintilantes para seu ninho.
terça-feira, 19 de março de 2013
domingo, 17 de março de 2013
Do Oriente, para contar aos nossos filhos...
Era uma vez, há muito muito tempo, na Antiga China, uma pequena aldeia, muito singular, onde vivia um velho chinês agricultor com o seu filho. Um dia, a sua quinta foi devastada por uma terrível tempestade e o velho chinês perdeu as suas colheitas.
As pessoas na aldeia foram ao encontro do velho agricultor e disseram:
- Que azar o seu!
Mas o velho chinês respondeu: será sorte, será azar? Quem sabe?
Um viajante que por ali passava, e que ouvira falar do velho chinês, resolveu ficar em sua casa. Foi tão bem recebido que antes de partir deixou de presente um lindo cavalo castanho. As pessoas da aldeia disseram-lhe:
- Que sorte a sua, velho chinês!
E ele respondeu: será sorte, será azar? Quem sabe?
Foi então que, desde esse dia, o belo cavalo e o filho do velho chinês tornaram-se inseparáveis. Mas um pequeno acidente a cavalo fez com que o rapaz partisse uma perna. Os aldeões logo acorreram e disseram:
- Que azar o seu!
Mas ele disse: será sorte, será azar? Quem sabe?
Nestes tempos deu-se uma grande guerra e os soldados percorriam as aldeias levando assim todos os jovens e saudáveis rapazes, mas o filho do velho chinês não foi levado, pois partira a perna... Logo as pessoas da aldeia disseram ao velho chinês:
- Que sorte a sua!
Mas ele sempre respondia: será sorte, será azar? Quem sabe?
E esta história não acaba aqui, mas começa agora, dentro de cada um de nós...
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