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quinta-feira, 28 de março de 2013

O Coelho da Páscoa (Conto Russo) - versão brasileira




Era uma vez um pai coelho de Páscoa e uma mãe coelha de Páscoa que tinham sete filhos. Ao aproximar-se a época da Páscoa, eles resolveram testar os coelhinhos para ver qual deles era o verdadeiro “coelho de Páscoa”.
A mãe pegou uma cesta com sete ovos e pediu para que cada filho escolhesse um para esconder.
O mais velho pegou o ovo dourado e saiu correndo por campos e montes até chegar ao portão da escola, mas deu então um salto tão grande e tão apressado que caiu de mau jeito quebrando o ovo. Esse não era o verdadeiro coelho de Páscoa.
O segundo escolheu o ovo prateado e pôs-se a caminho. Ao passar pelos campos encontrou a raposa. Esta queria comer o ovo e pediu-o ao Coelho. Ele não lhe quis dar. A raposa prometeu-lhe então uma moeda de ouro, conseguindo assim que o coelho a seguisse até sua toca. Chegando lá, a raposa escondeu o ovo e, com cara feia, mostrou os dentes como se quisesse comer o assustado coelhinho que saiu correndo o mais que pôde. Esse também não era o coelho de Páscoa.
O terceiro escolheu o ovo vermelho e pôs-se a caminho. Ao atravessar o campo encontrou-se com outro coelho e pensou: “Ainda tenho muito tempo. Vou lutar um pouco com ele”. Os dois coelhos lutaram e rolaram tanto pelo chão que amassaram o ovo. Também esse não era o verdadeiro coelho de Páscoa.
O quarto pegou o ovo verde e pôs-se a caminho. Quando passava pela floresta ouviu o chamado da Pega (1) que, pousada no galho de uma árvore, gritava: “Cuidado! A raposa vem vindo!”. O coelho assustado olhou à sua volta procurando um lugar para esconder o ovo.
- “Dá-me o ovo que eu o esconderei em meu ninho”, disse a Pega. O coelho deu-lhe o ovo mas, percebendo que não havia raposa alguma quis o ovo de volta. A Pega respondeu maldosamente: ”O ovo está muito bem guardado no meu ninho. Vem buscá-lo se quiseres”. Esse também não era o verdadeiro coelho de Páscoa.
O próximo escolheu o ovo cinzento. Quando ia andando pelo caminho chegou a um riacho. Ao passar pela ponte viu-se espelhado nas águas. Ficou tão encantado com sua própria imagem que se descuidou do ovo indo este se espatifar numa pedra. Esse também não era o coelho de Páscoa.
O outro coelhinho escolheu o ovo de chocolate e pôs-se a caminho. Encontrou-se com o esquilo que lhe pediu para dar uma lambida no ovo. - “Mas este ovo é para as crianças”, disse o coelho.
O esquilo insistiu tanto que o coelho deixou que ele desse uma lambida no ovo. O esquilo achou-o tão gostoso que o coelhinho resolveu dar também uma lambidinha. Lambida vai, lambida vem, os dois acabaram comendo o ovo. Esse também não era o coelho de Páscoa.
Chegou então a vez do mais jovem. Ele escolheu o ovo azul. Quando passou pelo campo, veio-lhe ao encontro a raposa, mas o coelho não entrou na conversa dela e continuou o seu caminho. Mais adiante encontrou o outro coelhinho que queria lutar com ele, mas ele não parou. Continuou caminhando até chegar à floresta. Ouviu os gritos da pega - “Cuidado! A raposa vem vindo!”. O coelho não se deixou enganar e continuou seu caminho. Chegou então ao riacho e cuidadosamente atravessou a ponte sem olhar para sua imagem reflectida na água. Encontrou-se mais adiante com o esquilo mas não lhe permitiu lamber o ovo, pois este era para as crianças.
Chegou assim até o portão da escola. Deu um salto nem curto nem longo demais, chegando ao outro lado sem danificar o ovo. Procurou um esconderijo adequado no jardim da escola onde guardou cuidadosamente o ovo. Esse era o verdadeiro “Coelho de Páscoa”!
(1) Ave que vive na Europa e que leva objectos cintilantes para seu ninho.

terça-feira, 19 de março de 2013

PIPOCA DA PÁSCOA - 10% DESCONTO EM TODOS OS BOUQUETS

ah pois é... os ovos de chocolate podem não ter desconto, mas a Pipoca compensa! Até dia 15 de Abril, toca a aproveitar...



domingo, 17 de março de 2013

Do Oriente, para contar aos nossos filhos...


 Era uma vez, há muito muito tempo, na Antiga China, uma pequena aldeia, muito singular, onde vivia um velho chinês agricultor com o seu filho. Um dia, a sua quinta foi devastada por uma terrível tempestade e o velho chinês perdeu as suas colheitas.
As pessoas na aldeia foram ao encontro do velho agricultor e disseram:
 - Que azar o seu!
 Mas o velho chinês respondeu: será sorte, será azar? Quem sabe?

 Um viajante que por ali passava, e que ouvira falar do velho chinês, resolveu ficar em sua casa. Foi tão bem recebido que antes de partir deixou de presente um lindo cavalo castanho. As pessoas da aldeia disseram-lhe:
 - Que sorte a sua, velho chinês!
 E ele respondeu: será sorte, será azar? Quem sabe?

 Foi então que, desde esse dia, o belo cavalo e o filho do velho chinês tornaram-se inseparáveis. Mas um pequeno acidente a cavalo fez com que o rapaz partisse uma perna. Os aldeões logo acorreram e disseram:
 - Que azar o seu!
 Mas ele disse: será sorte, será azar? Quem sabe?

 Nestes tempos deu-se uma grande guerra e os soldados percorriam as aldeias levando assim todos os jovens e saudáveis rapazes, mas o filho do velho chinês não foi levado, pois partira a perna... Logo as pessoas da aldeia disseram ao velho chinês:
 - Que sorte a sua!
 Mas ele sempre respondia: será sorte, será azar? Quem sabe?

 E esta história não acaba aqui, mas começa agora, dentro de cada um de nós...